
DUO PRISMAS
Pesquisa, reinvenção e expressão
Desde sua formação, em 2013, o duo PRISMAS tem como proposta a abordagem eclética da música, dedicando-se à pesquisa do repertório de câmara, a arranjos de peças escolhidas do repertório de música popular e à execução de peças experimentais. Em janeiro de 2014, o duo se apresentou na França, nas cidades de Estrasburgo e Paris, apresentando o projeto “Un Regard Brésilien”, sobre canções de câmara com inspiração tradicional, de autores ibero-americanos e brasileiros. No mesmo ano, estreou o concerto “Origem e Invenção”, com direção cênica de Calixto de Inhamuns, no SESC Vila Mariana, tendo em seguida se apresentado em diversos centros culturais alternativos da cidade de São Paulo, mostrando peças de Ravel a Ligeti. Em 2017, o duo estreou, de novo no SESC Vila Mariana, o concerto “Mistérios de Gaia”, dedicado a composições de autoria de mulheres, com composições do século XX e XXI, reunindo peças de tendências estéticas bem distintas, porém alinhavadas pela proposta de arranjo e encenação do grupo. Em 2018, o duo apresentou seu último projeto, "À procura de uma substância", no qual é reafirmada a constante busca de reinvenção da canção. A cada apresentação, PRISMAS contou com convidados especiais, como Rodrigo Bragança (guitarra) e Tatiana Parra (canto), no show realizado na Sala Olido, e Alice Beviláqua (violino) no Espaço Cachuêra. Neste último, contou com a direção de palco de Danilo P Marques.

JOANA MARIZ
Doutora em performance vocal pelo Instituto de Artes da Unesp e professora de canto erudito e popular da Faculdade Santa Marcelina, vem atuando profissionalmente desde 1999 como cantora lírica e popular, apresentando-se em recitais, óperas e oratórios e shows. Realizou em 2008/2009 a preparação vocal da Cia. do Miolo de teatro para a construção do espetáculo “Amores no Meio-Fio”, e em 2012 do projeto “Linha Vermelha”, ambos contemplados pela Lei de Fomento ao Teatro. É preparadora vocal do grupo vocal Canto Ma Non Presto desde 2007.
É formada em canto pela Unesp e especialista em Fonoaudiologia - Voz pela PUC/SP. Integrou a primeira turma de Formação Integrada em Voz (Centro de Estudos da Voz - São Paulo), certificou-se em Somatic Voicework - The LoVetri Method™ (níveis I-II-III), com a renomada professora americana Jeanie LoVetri, e realizou na Suécia curso sobre fisiologia e acústica da voz cantada com Johan Sundberg. Apresenta regularmente seus trabalhos de pesquisa em técnica e pedagogia vocal em congressos internacionais de voz, tendo inclusive recebido premiação de melhor trabalho no simpósio do Comet 2012.
É membro do Coletivo Vocal-SP desde sua fundação, em 2012, e foi duas vezes produtora, tradutora e docente do curso de Somatic Voicework™ por ele realizado (2017 e 2018).
Aprofunda o trabalho de interpretação e performance vocal no duo PRISMAS desde 2013.

MARCOS PANTALEONI
Marcos Pantaleoni é pianista, educador e compositor.
Estudou piano e aperfeiçoou-se no repertório erudito com Marisa Lacorte, na Escola Municipal de Música de São Paulo. Recebeu premiações em concursos de piano, e hoje se apresenta como pianista interpretando obras eruditas e recriando ao seu modo obras do repertório erudito e popular.
Estudou composição e regência no Instituto de Artes da UNESP, com especialização em composição eletroacústica com Flo Menezes. Buscou aperfeiçoamento em piano e regência em diversos festivais, mais recentemente, em regência orquestral na Bard College (NY, EUA). Possui obras gravadas e apresentadas no Brasil e no Exterior, como “Espelhos” para clarinete solo e a música eletroacústica “Hialofonia”.
Atuou também no mercado editorial de música, tendo realizado trabalhos importantes como a revisão da ópera “Yerma” de H. Villa-Lobos, para o Festival Internacional de Ópera em Manaus.
Na área do ensino de música, é autor de materiais didáticos e professor de música. Por mesclar com frequência a experiência como pianista e compositor, aborda o ensino de música ao piano realizando arranjos e composições junto com os alunos, estes amadores e profissionais de todas as idades.
Atua no Duo Prismas, parceria com Joana Mariz, desde 2013, como pianista e arranjador. Na área da composição eletroacústica, é um dos autores do projeto de artes integradas Dinergia (com Gabriel Neves, desde 2016). Ainda na área de composição, atua na criação de trilhas sonoras de comerciais, materiais institucionais e cinema, como o FBSP, a Editora Triolet e o longa-metragem “Horácio”, de Mathias Mangin. Mais recentemente, compôs trilha original para o monólogo teatral de Danilo P Marques "¡Deprisa, Jinji!".